domingo, 27 de janeiro de 2013

Tudo Que Eu Devia Saber Na Vida Aprendi No Jardim-de-Infância


Tudo Que Eu Devia Saber Na Vida Aprendi No Jardim-de-Infância
Esse é um trecho do livro “Tudo Que Eu Devia Saber Na Vida Aprendi No Jardim de Infância” de Robert Fulghum.

Tudo que eu preciso mesmo saber sobre como viver, o que fazer, e como ser, aprendi no jardim-de-infância. A sabedoria não estava no topo da montanha mais alta, no último ano de um curso superior, mas no tanque de areia do pátio da escolinha maternal.

Vejam o que aprendi:

- Dividir tudo com os companheiros.

- Jogar conforme as regras do jogo.

- Não bater em ninguém.

- Guardar os brinquedos onde os encontrava.

- Arrumar a “bagunça” que eu mesmo fazia.

- Não tocar no que não era meu.

- Pedir desculpas, se machucava alguém.

- Lavar as mãos antes de comer.

- Apertar a descarga da privada.

- Biscoito quente e leite frio fazem bem à saúde.

- Fazer de tudo um pouco – estudar, pensar e desenhar, pintar, cantar e dançar, brincar e trabalhar, de tudo um pouco, todos os dias.

- Tirar uma soneca todas as tardes.

- Ao sair pelo mundo, cuidado com o trânsito, ficar sempre de mãos dadas com o companheiro e sempre “de olho” na professora.

Pense na sementinha de feijão, plantada no copo de plástico: as raízes vão para baixo e para dentro, e a planta cresce para cima – ninguém sabe como ou por quê, mas a verdade é que nós também somos assim.
Peixes dourados, porquinhos-da-índia, esquilos, hamsters e até a semente no copinho plástico – tudo isso morre. Nós também. E lembre-se ainda dos livros de histórias infantis e da primeira palavra que você aprendeu, a mais importante de todas: Olhe! Tudo que você precisa mesmo saber está por aí, em algum lugar.
A regra de ouro, o amor e os princípios de higiene. Ecologia e política, igualdade e vida saudável.

Escolha um desses itens e o elabore em termos sofisticados, em linguagem de adulto; depois aplique-o à vida de sua família, ao seu trabalho, à forma de governo de seu país, ao seu mundo, e verá que a verdade que ele contém mantém-se clara e firme. Pense o quanto o mundo seria melhor se todos nós – o mundo inteiro – fizéssemos um lanche de biscoitos com leite às três da tarde e depois nos deitássemos, sem a menor preocupação, cada um no seu colchãozinho, para uma soneca. Ou se todos os governos adotassem, como política básica, a idéia de recolocar as coisas nos lugares onde estavam quando foram retiradas; arrumar a “bagunça” que tivessem feito.

E é verdade, não importa quantos anos você tenha: ao sair pelo mundo, vá de mãos dadas, e fique sempre “de olho” no companheiro.

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